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O Planeta Terra tem 4 bilhões e 600 milhões de anos (4.600.000.000)
- Faça de conta que a Terra é uma pessoa com 46 anos de idade.
- Fazendo a conversão das escalas de tempo, teremos o seguinte quadro comparativo:
- Até os 7 anos de idade, nada se sabe sobre a vida dessa pessoa.
- Até os 42 anos de idade, sabe-se muito pouco.
- Os dinossauros e os grandes répteis só apareceram quando a Terra já tinha 45 anos
- Os primeiros mamíferos entraram em cena nos últimos oito meses.
- Exatamente na metade da última semana, alguns macacos parecidos com o homem evoluíram para a situação de um homem parecido com macacos.
- O homem moderno surgiu nas últimas 4 horas.
- Há apenas uma hora o homem descobriu a agricultura e se fixou à terra como sedentário.
- A revolução industrial ocorreu no último minuto.
- Nos 60 segundos seguintes, o homem conseguiu transformar um paraíso num lixo.
Principais poluidores do atmosfera:
- A população mundial produz perto de 30 bilhões de toneladas de CO2 por ano.
- China: 6,7 milhões de toneladas de CO2; 3,8 por pessoa;
- EUA: 6 bilhões de toneladas de CO2 por ano; 20,6 toneladas por habitante;
- Rússia: 1,5 bilhão de tonelada de CO2 por ano; 10,6 toneladas por pessoa;
- Índia: 1,3 bilhão de tonelada de CO2 por ano; 1,2 toneladas por pessoa;
- Alemanha: 800 milhões de toneladas de CO2; 9,8 por pessoa;
- Brasil: 300 milhões de toneladas por ano; 1,8 tonelada por pessoa;
Produção de lixo diário por habitante:
- EUA: 1,5 Kg
- Japão: 1,0 Kg
- Brasil: 920 gramas.
- Índia: 400 gramas.
Se as emissões de CO2 continuarem no ritmo atual, ainda neste século a temperatura pode aumentar 4ºC.
- Nesta perspectiva, 1/3 da Floresta Amazônica vira savana.
- O nível do mar pode subir até 1,5 m, e ilhas como as Ilhas Malvinas, desaparecerão.
- Para que isso não aconteça, precisamos reduzir as emissões de carbono em 80% até 2050
SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL
Vivemos hoje sobre o fio da navalha em relação às questões ambientais. Nosso planeta dá sinais claros de que não suporta mais o ritmo de consumo que imprimimos nos dias atuais. A poluição da terra; da água e do ar; chegaram a níveis tão altos que em alguns países certas regiões chegam ater níveis de poluentes que provocam deformidades e problemas gravíssimos de saúde para os habitantes locais.
Como vivemos numa “bolha de vida” e tudo o que se faz aqui reflete obrigatoriamente em toda parte, a sucessão de ocorrências catastróficas ligadas ao clima e ao meio ambiente, constantemente atacados pelo nosso modo de vida; acabaram forçando a humanidade a repensar sua forma de se relacionar com o planeta. Isso ajudou muito a criar e a fomentar uma consciência planetária de que algo deve mudar.
Da mesma forma, essa massa cada consumidora, cada vez mais, representa uma pressão constante sobre as empresas e suas práticas de produção e de prestação de serviços. Isso é muito positivo, pois cria nas empresas a necessidade de adaptarem seus procedimentos ou de mudarem sua forma de agir de forma drástica e rápida; sob pena de verem suas vendas (e seus lucros) caírem vertiginosamente de forma perigosa e arriscada. Esse “novo comportamento” acabou recebendo o nome de sustentabilidade empresarial. Desta forma, as empresas acabaram definindo um conjunto de práticas que procuram demonstrar o seu respeito e a sua preocupação com as condições do ambiente e da sociedade em que estão inseridas ou aonde atuam.
Para atribuir-se um controle maior e transformar essa preocupação num ponto de apoio ao marketing dessas empresas, a BOVESPA criou Há algum tempo um índice para medir o grau de sustentabilidade empresarial das empresas que têm ações na bolsa: O I.S.E. – Índice de Sustentabilidade Empresarial; que acabou se tornando um importante fator para despertar o interesse de investidores nas ações de empresas que possuem políticas claras de respeito à responsabilidade social de seus empreendimentos, produtos e serviços. As empresas que se interessam em adotar o índice devem responder a um questionário de aproximadamente cento e cinqüenta questões relacionadas ao meio ambiente, atuação social, governança e seu envolvimento com a causa do desenvolvimento sustentável. E já existem trinta e duas empresas vinculadas ao índice cujo escopo e alcance devem aumentar consideravelmente muito em breve.
Infelizmente, devemos reconhecer que a sustentabilidade empresarial ainda não é um tema central em muitas empresas. Principalmente em países como o nosso e nos países ricos, muitas corporações associam a idéia da sustentabilidade empresarial a um aumento nos custos de operação e nos preços de venda; o que provocaria um risco aos seus produtos e a sua penetração no mercado consumidor. No entanto, aos poucos, essa visão vai sendo revertida pela conscientização cada vez maior dos consumidores e a real pressão que esses grupos vêm fazendo sobre o mercado e, conseqüentemente, sobre as empresas.
Cabe a cada um de nós, como consumidores atentos, elevar o nível de pressão sobre essas empresas teimosas e deixar bem claro que; ou elas mudam sua forma de agir e controlam seus procedimentos produtivos e agem de forma mais sustentável, ou seus produtos acabarão sendo deixados de lado e elas perderão o mercado.
Mas, para que a sustentabilidade empresarial seja uma realidade em todo mundo, os consumidores devem se unir e promover uma grande onda de esclarecimento e de cobrança consciente. Devem fazer os empresários entenderem que chegou o fim do “lucro pelo lucro” e que, agora, pensar com responsabilidade e cuidar do mundo que nos cerca é crucial para nossa própria sobrevivência.
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