quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Fusão de Empresas

Atualmente o Brasil tem passado por várias experiências no ramo do reconhecimento internacional, principalmente no quesito economia, onde cada vez mais os nossos produtos ganham força e valorização no mercado exterior, mas é claro que a crise financeira global acabou por atrapalhar um pouco os planos de quem pretendia crescer e se desenvolver como o nosso país, porém felizmente como sempre, que m tem inteligência sai à frente e em vantagens, as empresas brasileiras encontraram uma forma de crescer, assegurar seus lucros sem entrar em recessão e sem fazer isso ter consequências no bolso do brasileiro.

Como? Simples, fusão. A nova moda no Brasil é unir forças de empresas antes concorrentes para vencer os outros concorrentes, ou seja, a união de empresas que realizam o mesmo tipo de comércio tem se tornado a maior vantagem do Brasil, pois assim acabam se tornando os monstros internacionais da área em que trabalham.

Aos poucos a modalidade está agregando mais pessoas e empresas como no caso dos bancos: Unibanco e Itaú, Banco do Brasil e Nossa Caixa, o caso das empresas aéreas Varig e Gol, e agora as gigantes do ramo alimentício Sadia e Perdigão. Porém estes são nomes conhecidos, mas há também pequenas empresas que estão se fundindo em busca de novos mercados e consumidores, para com certeza assegurar seus lucros e negócios. E viva a democracia comercial.

Mas você sabe exatamente o que quer dizer uma fusão? Como ela é feita, em que condições e quais os principais objetivos quando se une a força de duas ou mais empresas? Quais os tipos de impactos possíveis para economia com a concentração de forças em um único grupo?

A fusão é uma operação societária que envolve duas ou mais empresas que juntam seus patrimônios para formar uma nova sociedade comercial, o que faz que elas passem a não existir mais individualmente. Do ponto de vista teórico, é diferente da incorporação, que é quando os patrimônios de uma empresa passam para o controle de outra.

Na teoria, esse processo faz com que a nova empresa exista sem a predominância de nenhuma das empresas antigas, o que na prática nem sempre acontece, já que muitas das fusões são na verdade uma compra ou incorporação de grupos empresariais.

É cada vez mais comum o processo de fusões entre grandes empresas. Recentemente vimos no Brasil a união entre o Itaú e o Unibanco. Há alguns anos, a Antártica e a Bhrama se juntaram para formar a AmBev, que mais tarde formou a InBev, em conjunto com uma cervejaria belga.

Podemos citar como fatores que determinam o processo de fusão a racionalização da produção, no qual o objetivo é cortar custos e manter a qualidade dos produtos; a adoção de processos tecnológicos novos para ajudar no processo produtivo; e a reorganização da estrutura e o fortalecimento para a concorrência no setor de atuação.

Apesar dos benefícios para a empresa, que passa a ter mais recursos para seu crescimento, existe um lado negativo, principalmente para o consumidor destes produtos. Com o poder econômico cada vez mais concentrado nas mãos de grandes grupos, a concorrência no setor tende a diminuir, o que pode motivar o aumento de preços e até mesmo a queda na qualidade do produto ou serviço, já que não restam muitas opções no mercado.

No Brasil, os processos de compras e fusões precisam de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que em muitos casos impõe restrições a união das empresas, mas, na maior parte das vezes, acaba aprovando este processo.

Existe até uma piada no mundo corporativo que sintetiza bem a realidade das fusões:

O porco e a galinha conversavam na fazenda, quando a galinha sugeriu. “Podemos montar uma empresa de produtos de café da manhã para concorrer com a vaca. Eu entro com os ovos e você com o bacon e com o presunto, o que acha?”. O porco ficou animado e logo eles acertaram os termos do negócio. Depois de um tempo ele ficou preocupado e foi conversar com a galinha. “Eu só não entendi uma coisa. Os ovos você bota numa boa e pronto. Para fazer o presunto e o bacon, eu preciso morrer”. E a galinha respondeu: “Isso é uma fusão”.

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